quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Maracatu Nação Axé da Lua




O Maracatu Nação Axé da Lua, com fundação em 12/03/1998, localizado na rua Armindo Cardoso Moura no bairro de Peixinhos, Olinda. O batuque do grupo em questão, é composto por crianças, adolescentes e alguns jovens da comunidade como também de outras comunidades de Olinda e Recife, sendo a maioria deles do sexo masculino. Atualmente, a referida nação pertence ao 1º grupo do concurso carnavalesco. O maracatu é originário do Grupo Cultural Axé da Lua. De acordo com Malu, o articulador do grupo, eles realizavam atividades culturais desde 1988, trabalhos de inclusão social na comunidade através da criação de um bloco afro que tocava vários ritmos como coco, ciranda, afoxé e maracatu. Depois de um tempo, eles decidiram dedicar apenas ao maracatu, transformando o grupo numa nação. O maracatu passou bastante tempo desfilando nas ruas de Recife e Olinda durante o carnaval e outros momentos festivos, porém não participava do concurso de agremiações carnavalescas, por não sentirem afinidade com as situações de conflitos ou brigas, muitas vezes geradas nesse contexto de competição. Malu afirma que o enfoque do Axé da Lua sempre foi a inclusão social e a conscientização e valorização do negro. No entanto, em 2009 eles resolvem desfilar no grupo aspirante, obtendo vitória e passando para o 2º grupo em 2010,onde eles também vencem chegando assim ao 1º grupo em 2011.

Maracatu Nação Aurora Africana




O Maracatu Nação Aurora Africana, fundado em 08/08/2001, situado no bairro de Vila Rica, Jaboatão dos Guararapes, é uma das grandes nações de maracatu existentes em Pernambuco. O presidente da agremiação é Fábio Sotero, a rainha é Gilva de Oyá Topé e o mestre é Alessandro Barros.O batuque do grupo é composto por jovens, adolescentes e algumas crianças, sendo em sua maioria homens, provenientes de diversas comunidades do Jaboatão dos Guararapes e também Recife. Suas cores são vermelho e branco, seu orixá protetor é Iansã, sendo também protegido pela cabocla Aurora, entidade da jurema. Em 2009 o grupo foi contemplado como ponto de cultura pelo Ministério da Cultura, tendo assim como foco projetos de inclusão social.

Maracatu Nação Almirante do Forte




O Maracatu Nação Almirante do Forte está localizado na Estrada do Bongi, 1319, onde ocorrem as atividades do maracatu, que também é ponto de cultura. Esta nação possui um forte carisma, reconhecido por parte dos maracatuzeiros e pessoas interessadas nas culturas populares de Pernambuco, por conta de sua tradição e peculiaridades. A Nação Almirante do Forte é composta principalmente pelas pessoas da própria comunidade, familiares do Sr. Teté, pessoas de comunidades arredores e também por pessoas de classe média que resolveram colaborar com o maracatu, no trabalho que este desenvolve a partir de seu ponto de cultura  O Almirante do Forte, no concurso carnavalesco, tem transitado entre o 1º e 2º grupo.
 O maracatu tem forte ligação com a jurema, sendo D.Menininha, entidade representada por uma das calungas (bonecas do grupo), a dona e zeladora espiritual da nação.
O Maracatu Nação Almirante do Forte foi fundado no Bongi em 07/09/1931 pelos familiares do Sr Teté, como um maracatu de baque solto. Deste modo, além de desfilar com caboclos de lança em seu cortejo, eles utilizavam também instrumentos como bombo, gonguê, mineiro, tarol, surdo e cuíca. O grupo se tratava de uma dissidência do maracatu de baque solto Cruzeiro do Forte, que continua em atividade até os dias de hoje. A Nação Almirante do Forte se transformou em maracatu de baque virado, ou maracatu nação na década de 1960, junto de outros maracatus de orquestra que também mudaram para nação, como o Cambinda Estrela (ainda em atividade) e Indiano (extinto). De acordo com Sr Teté, na época o maracatu já cantava pontos de macumba em suas loas e achou que o baque virado combinava melhor com tais pontos que o baque solto. No entanto, ele não deixa de reconhecer que os maracatus nação, ou de baque virado, tinham mais força na época (até mesmo porque os maracatus de orquestra eram considerados como maracatus descaracterizados, possuindo menos prestígio que os maracatus nação). Até meados da primeira década do século XXI, o referido maracatu passava por sérias dificuldades, possuindo pouco número de batuqueiros. A situação mudou quando algumas pessoas de classe média resolveram colaborar para o fortalecimento do grupo. A iniciativa deu certo, hoje o maracatu conta com numero de batuqueiros o suficiente para desfilar no carnaval, além de ter se tornado em 2009, um ponto de cultura, recebendo auxílio financeiro do governo federal no intuito de realizar projetos de inclusão social atrelados ao maracatu. Com a verba a sede foi reformada e hoje abriga várias oficinas voltadas para a comunidade. O maracatu tem aos poucos atraído a atenção de estrangeiros, que já desfilaram com a nação em alguns carnavais.